Porque tudo é como tudo. A Natureza já expôs toda a sua matéria mutável - Cabe a nós explorar, agir, ganhar coragem e combinar os seus números para novas equações. No entanto, acredito genuinamente que a natureza tem resposta para todas as dúvidas e incertezas. - Não existe segredo -

quarta-feira, novembro 15, 2006

Definir Padrões - Inevitável ou alternativa?


Nunca pensei muito nisto, na verdade, recordo a "busca" da minha identidade desde muito nova mas por uma perspectiva diferente. Ao que julgava seria a correcta, mas ultimamente parece que não tenho definido muito bem a minha posição.
Eu sei que à partida não posso generalizar o que esta certo ou errado, mas posso associar as minhas necessidades mais genuínas aos meus valores e princípios, daí concluir que algo não esta bem e como tal devo a mim mesma uma explicação.
Bom, a questão é que neste momento surgiu-me a hipótese de tudo ser o contrário do que tenho vindo a lutar insistentemente, ou seja, eu julgava que para "ser eu mesma", defender os meus mais sinceros critérios, seria necessário agir de acordo com os meus desejos, consciente da constante mutação e claro que limitada pelo respeito cívico e pelo espaço alheio mas o mais fiel possível às minhas mais genuínas observações, conceitos, teorias e atitudes, mas afinal percebi que para além desta tendência, existem aqueles que definem primeiro o que pretendem, observam o mundo que os rodeia, ensopam padrões e depois constroem a sua casa num ápice, num abrir e fechar de olhos são novas pessoas absolutamente renovadas. À priori não concordo com este tipo de comportamento, até porque se o fizesse não seria natural, mas se pensar na possível evolução da pessoa que o adopta, vejo efectivamente futuro a partir do momento em que conseguem estabelecer uma maior comodidade e descontracção socialmente muito mais rápido do que aquelas pessoas "vitimas" da sua impulsividade. Dizem que ser impulsivo é mau, é pouco elegante, é escandaloso, e lá esta, eu não lhe vejo mal nenhum. Ser impulsivo é ser pintor de emoções, cada pincelada é um gesto, cada novo traço é uma teoria e cada junção de pontos é uma canção que chega a todos. Gosto e defendo a impulsividade e por isso, custa-me aceitar que seja inevitável ter de definir padrões para a minha vida pessoal, para a minha pessoa. É quase desumano ter de me juntar ao conjunto dos estereótipos pré-definidos altamente bem sucedidos - Não sou estratega nos meus sentimentos - Porque será?

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